eu não sei vomitar com calma. se quero calma, não quero vômito. se quero vômito, descarto o plácido. troco um soneto por suco gástrico. o amor assÃduo, por ácido: o que corre são não está mais por mim. e em tudo há um tom de ladeira. tudo é à beira. e não existe querer... ainda que o bem-me-quer me queira. e não há o que curar... se todo fim é sempre uma queda. talvez aproveitar os 3 segundos: aqueles no ar, entre o chão e o inferno. depois, arrombar a porta... e dizer ao Diabo: - Pois é... não me chamou? Eu estou aqui...!
(mário liz)