Tomara que eu tenha sabedoria suficiente para nunca me deixar passar alguma coisa rara sem valorizar. E que eu tenha poesia suficiente para enternizá-la, como forma de reconhecimento da minha sorte.
Entrego aos céus meu destino como um menino que fecha os olhos e faz um pedido ao soprar a vela de aniversário. Me entrego e me jogo sem temer a altura do abismo, sem perguntar qual itinerário minha rotina vai seguir, sem acreditar no acaso, pois todos os dias me caso com o tempo que insiste em me definir como o momento do agora. Tantas vezes perco a hora, mas nunca me atraso.
( Ta na hora da fé, com torrada, sorriso e o cheiro fresco de sonhos novos com chá)