Vivo entre o amor e o ódio, e com amor e ódio sou vista.
Quem não ama não vive intensamente.
Por isso amo tanto. Sou as escolhas destes anos todos, sou as decisões latentes do futuro ainda tardio.
Sou simples e complexa, tudo no mesmo lugar ao mesmo tempo.
Há quem não entenda, não os culpo de uma mesma condição por mim sentida.
Não sei ser de outra forma.
Sou de um outro tempo, no passado, onde os romances tinham outro tom e outros contornos.
Sou o prazer de beber todo o café do mundo e ainda pedir mais.
Sou serva. Grata e humildemente serva. De um Deus maior e excelente.
Sou contadora de todas as histórias que conseguir inventar e tu puderes escutar.
Sou Outono, pro