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Katmandu, Nepal

Carpe diem Naquele momento, o cérebro trabalhava rapidamente, fervilhava de pensamentos e parecia esquentar. Um número alarmante de informações se intercalava com lapsos de tempo, com vácuos de memória: todas as experiências que tive e também outras que imaginei flutuavam entre sinapses simultâneas e incoerentes. Surgiram pequenas luzes, muitas, bilhares delas, que se tornaram uma única claridade, forçando os olhos a se fecharem e toda a atenção se dirigir para o interior, para o mundo das idéias, para onde a imaginação é soberana. Não existiam mais opções, nem decisões, nada tinha importância, coisa alguma tinha valor. Eram vísceras, tripas trabalhando na digest