"Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância; pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer… Eu não tenho enredo. Sou inopinadamente fragmentária. Sou aos poucos. Minha história é viver. E eu só sei viver as coisas quando já as vivi. Não sei viver, só sei lembrar-me. Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato… Ou toca, ou não toc