Eu sou a pessoa que mais convivo comigo. E quanto mais o faço, mais percebo que não me conheço. Descubro-me a cada dia e me divirto com isso. Sou um mundo vasto e inconstante, não me cabem rótulos. Eu sou o que falo, o que penso, o que faço. Eu sou tudo aquilo que um dia eu li, ouvi, gostei, sonhei, amei e vi. Sou simples e estranha.As pessoas que me rodeiam sabem como sou por fora e eu sei como sou por dentro. Juntando todos os pontos de vista, quem sabe não entramos em um consenso? Talvez, assim, eu defina quem sou eu. Mas até lá, sinceramente, espero não fazer jus à sua opinião.