Sigo a luz que me guia. Sem perguntar para onde nem porquê, caminho pela nostalgia. Deixo-me levar pelo vento de novo à minha origem.
Contudo a minha caminhada deixou de ser um simples encontro com o passado, mas sim uma escolha: seguir pela estrada brilhante e iluminada, colorida e cheia de felicidade tal como nos contos de fadas que a minha mãe me contava antes de adormecer ou seguir pela estrada obscura e indistinta, sombria e assombrada como todos os pesadelos que tive até hoje.
Paro estaticamente para poder deliberar a minha escolha, no entanto esta torna-se ambÃgua. Sento-me e observo pormenorizadamente todos os detalhes do cenário.
As cortinas fecham-se, o público esper