quando morrer
voarei pelo retorno
do gosto
das simplicidades
todas elas
quero em meu peito
todas abrigadas
e aquecidas
quando morrer
voltarei pelo amor
e a liberdade
dos pés descalços
todos eles
quero secos
todos sujos
e alados.
(Presságios de primavera
da série Espera de Espreita Calada
(Amores, explosões e vaga-lumes)