Te olho nos olhos e você reclama que te olho muito profundamente. Desculpa, tudo que vivi foi profundamente. Eu te ensinei quem sou e você foi me tirando, os espaços entre os abraços. Guarda-me apenas uma fresta. Eu que sempre fui livre, não importava o que os outros dissessem. Até onde posso ir para te resgatar? Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade... De me inventar de novo. Desculpa se te olho profundamente, rente à pele. A ponto de ver seus ancestrais nos seus traços. A ponto de ver a estrada, muito antes dos seus passos. Eu não vou separar as minhas vitórias dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim. Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser. Vibrante, errant