Pai eterno,
Tu és bom além de toda compreensão,
mas eu sou vil, desprezÃvel, miserável, cego.
Meus lábios são ágeis para confessar,
mas meu coração é lento para sentir
e meus caminhos são relutantes a se emendarem.
Eu trago minha alma a Ti;
quebranta-a, fere-a, dobra-a, molda-a.
Revela-me a deformidade do pecado,
para que eu possa odiá-lo, abominá-lo, fugir dele.
Minhas faculdades têm sido uma arma de revolta contra Ti;
como um rebelde, eu tenho usado indevidamente a minha força
para servir o imundo adversário do Teu reino.
Dá-me graça para lamentar minha loucura e insensatez!
Faze-me entender que o caminho dos transgressores é duro,
que veredas malignas são veredas de