Marie...
Nome de tantas lutadoras, nome de tanta força e que
carrega em si tamanha singularidade.
Nossa escola está impregnada desta marca...
Aqueles que nos assistem dizem que há algo diferente no ar...
Talvez, porque cada uma de nós carrega em si a certeza
de que fazer ballet não é simplesmente querer dançar,
mas é precisar fazê-lo como condição de sobrevivência
da pureza sublime que há em nós...
Por sabermos que dançar não é o falar dos nossos
corpos. É o cantar de nossas almas sussurrando
aos ventos os nossos mais profundos sentimentos.
Não é o movimento baseado em técnica.
É a dança, derivada de sangue,
suor, lágrima e sobretudo...