Ele queria ser um pássaro para que pudesse voar.
Ele queria ser uma chama que relusentemente dançava sozinha.
Ele escolheu caminhar sozinho, apesar dos outros se indagarem.
Recusou-se a pensar, manteve os olhos para cima olhando para o céu.
Alguns dizem que ele desejou demais, outros que desejou tempo demais...
Mas acordamos num dia de outono para descobrirmos que ele havia partido...
Ele abriu bem os braços, respirou no romper do amanhecer.
Ele se soltou de tudo que o segurava e então se foi.
Só queria a liberdade do que achava ser cordas de maionete.