Não tenho pretensão de descrever quem sou para aqueles que não me conhecem, afinal, posso dizer muitas coisas sobre mim, porém cada um que passar pela minha vida levará algo diferente.
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Eu sei que há muito pranto na existência,
Dores que ferem corações de pedra,
E onde a vida borbulha e o sangue medra,
Aà existe a mágoa em sua essência.
No delÃrio, porém, da febre ardente
Da ventura fugaz e transitória
O peito rompe a capa tormentória
Para sorrindo palpitar contente.
Assim a turba inconsciente passa,
Muitos que esgotam do prazer a taça
Sentem no peito a dor indefinida.
E entre a mágoa que a másc'ra eterna apouca