" Eu sou várias! Há multidões em mim. Na mesa de minha alma sentam-se muitas, e eu sou todas elas. Há uma velha, uma criança, uma sábia, uma tola. Você nunca saberá com quem está sentado ou quanto tempo permanecerá com cada uma de mim. Mas prometo que, se nos sentarmos à mesa, nesse ritual sagrado eu lhe entregarei ao menos uma das tantas que sou, e correrei os riscos de estarmos juntos no mesmo plano. Desde logo, evito ilusões, também tenho um lado mau, ruim, que tento manter preso e que quando se solta me envergonha. Não sou santa, nem exemplo, infelizmente. Entre tantas, um dia me descubro, um dia serei eu mesma, definitivamente. Como já foi dito por Nietzsche: "ouse conqui