O que esperamos, não só do espelho onde em cada manhã nos olhamos mas de todos os olhos que nos olham, é a confirmação dessa imagem de seres poderosos que desejamos ostentar.
Odiamos em nós o desamparo, a dependência, as limitações, o medo, qualquer sinal de fraqueza, e se alguém ousa pôr a realidade a descoberto, enfurecemo-nos e descarregamos a nossa raiva. Queremos dizer a nós mesmos que não, que não conhecemos a insuficiência, o sofrimento, a dor, o medo de falhar, o medo da rejeição, o medo de que não gostem de nós.
Conhecemos a alegria que nos invade quando vencemos uma competição ou quando nos prestam homenagens. No entanto, esquecemo-nos de procurar a aleg