Eu quero mesmo é me sentir como uma criança. Não quero uma alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais...uma alegria inteira, que o simples me faça sorrir. Tenho um coração maior do que eu, nunca sei a minha altura, tenho o tamanho de um sonho. E o sonho escreve a minha vida que às vezes eu risco, rabisco, embolo e jogo debaixo da cama. Coragem eu tenho um monte. Mas medo eu tenho poucos. Tenho medo de Jornal Nacional, de barata, de maionese vencida, tenho medo das pessoas. Sou menina levada, sou criança crescida com contas para pagar. E mesmo pequena, não deixo de crescer. Trabalho igual gente grande, fico séria, traço metas. Mas quando chega a hora do recreio, aà vou eu...