Talvez essa seja a coisa mais difÃcil, saber quem a gente é. Na verdade, não tenho mais nenhum interesse em saber quem sou. A vida vem me fazendo viver de muitos jeitos, como se já tivesse sido várias pessoas. Eu me sinto múltiplo.
Quando se vive muito tempo e muito intensamente, acabamos por descobrir em nós potenciais de vida ainda não usados, por medo e por ignorância de nós mesmos. E não é a mesma coisa do que usar máscaras ou viver personagens teatralmente, como defesa ou astúcia. Quando superamos o medo de ser o que a gente realmente é, vai se surpreendendo com o que ainda dispúnhamos para ser.
Talvez o melhor de nós mesmos é o que nos fazem mais reprimir. Mas,entend