''Era magrinha, baixinha, engraçadinha, toda inha. Mas os olhos gigantes e incrivelmente escuros pareciam mostrar que dentro da estrutura pequena haviam coisas enormes querendo ser gritadas. E isso ela fazia muito bem. Porque tão largo quanto o sorriso era o repertório de palavras que conseguia emitir por segundo.(...) Sem um pingo de paciência pro tuntz, tuntz, tuntz das boates, vestia uma sainha florida e cheia de babados com camisetinha branca, trançava o cabelo lisinho e ia marchando praquela casinha de shows em que dançava o forró universitário mais desengonçado que o mundo já havia assistido. Mas era linda sempre.''
http://na-minha-estante.blogspot.com/2011/01/e-ela-so-que