"- Quem é você?
- Quem... Quem é só a forma que deve ter um porquê, e o que eu sou é um homem de máscara.
- Isso eu já notei.
- É claro que já. Não questionei seus poderes de observação. Apenas enfatizei o paradoxo de perguntar a um mascarado quem ele é.
Mas, nesta noite auspiciosa, que em lugar de uma alcunha corriqueira, eu sugira o caráter dessa 'persona' dramática. 'Voilá'! À sua vista um humilde veterano do Vaudeville trajado com vestes de vÃtima e vilão pelas vicissitudes do destino. Este semblante não me verniz de vaidade, é um vestÃgio de 'vox populi' e agora vazia e esvaecida. Porém essa valorosa visitação de uma vexação passada se encontra vivificada e f