Eu tenho um santo Padroeiro, poderoso
Que é meu pai Ogum
Eu tenho outro santo
Que me ampara na descida
Que é meu pai Xangô, Caô
E quem me ajuda
No meu caminhar
Nessa vida corrida
Na ida do ouro
É Oxum, é Oxum
E nas mandingas que a gente não vê
São coisas que a gente não crê
Valei-me, meu pai, atotô, Obaluaê
Obaluaê
Por isso que a vida que eu levo é beleza
Não tenho tristeza
Só vivo a cantar, cantar
Cantanto transmito alegria
E afasto qualquer nostalgia
Pra lá, sei lá
E há quem diga
Que esta minha vida
Não é vida para um ser humano viver
Podes crer
E nas mandingas que a gente não vê
São coisas que a gente n