Sou o que não tem hora pra começar, nem hora pra acabar.
Sou a carta do baralho que estava faltando, mas que na verdade não estava faltando.
Sou todo o trânsito de São Paulo na hora do rush.
Sou o coringa do baralho.
Sou a bosta do meu gato e do meu cachorro.
Sou a dureza.
Sou o mel derramado no pão sem nenhum cuidado.
Sou a mosca na sopa.
Sou a maturidade e a imaturidade.
Sou o mÃnimo e o máximo.
Sou o patrão e o empregado.
Sou a paranóia do mundo moderno.
Sou a mentira das religiões.
Sou o Deus que não existe.
Sou o cafuné.
E... não tenho casa. Moro dentro de mim mesmo.