Quem serÃamos, senão a franca expressão da própria vontade de sermos? O que quererÃamos, senão sermos nada além ou aquém de como nos desenhamos a cada instante? Jamais deveria se permitir a outrem cercear nosso direito inalienável e intransferÃvel à autodefinição: afora o respeito a tal liberdade, deverÃamos nos manter fiéis apenas à volatilidade do ser humano.
Eis que somos aquilo que fomos, mas já não éramos - embora talvez nunca sejamos como quiséramos.