Na minha vida pouca coisa parece fazer sentido.
Sigo a vida conforme o roteiro, sou quase normal por fora, pra ninguém desconfiar.
Mas por dentro eu deliro e questiono.
Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, uma alegria que caiba dentro da bolsa.
Eu quero mais que isso.
Quero o que não vejo.
Quero o que não entendo.
Quero muito e quero sem fim.
Não cresci pra viver mais ou menos, nasci com dois pares de asas...
Por isso, não me venha com superfÃcies, nada raso me satisfaz.
Eu quero é o mergulho.
Entrar de roupa e tudo no infinito que é a vida.
E rezar – se ainda acreditar – pra sair ainda bem melhor do outro lado de lá...