Só existo de verdade quando estou escondida numa brecha do tempo no meu canto,quando não há roupas, nem medo,nem vergonha, nem fingimento,quando somos só eu, o desejo e a confiança em mim.
O resto do tempo eu me sinto uma cópia falsificada de mim mesma.
Meu peito esta todo cortado,são rasgosos teus seios afiados.
Das feridas escapam um grito mudo,como o de um bebê abandonado dentro de um saco na correnteza do rio.
Ninguém escuta minha dor...=/
Podem te arrancar um braço,uma perna.Tudo bem,você continua a viver. Mas a alma? Sem ela você é apenas uma caixa de ossos chacoalhando por aà [me sinto assim]