“Esse presente, meu amigo, não é digno de ser dado ao menos
que se conheça bem aquele que se almeja presentear.
É um presente desprovido de substancialidade, carente de ornamentos, e ausente de aplicações.
É algo que só se tem quando se compartilha, quando se encontra, quando se
compactua, quando se conversa, quando planeja, quando ri, quando
gesticula, quando se sonha.
A verdade, grande amigo, é que esse é
o presente de quem na falta de mirra, ouro ou incenso só tem a oferecer
aquilo que na verdade nem é dele.
Outro dia nas conversas que
tivemos percebi o quanto me faz falta ter pessoas para as quais eu possa
oferecer o mesmo presente que te ofereço, mas t