Estou indo, estou pegando o meu novo barco, ele surge nas águas, reclama, apita e me chama: Marcia, você precisa ir, deixe este passado para trás.
Então, pego minhas malas e digo ao vento eu tenho que ir.
Suspiro fundo e tomo o último gole do meu cálice amargo, quente que me lembra de você. Retenho o ar parado em meus pulmões e o liberto para fora finalmente.
Esse ar quente viciado que vem do meu corpo me dizendo: tudo que é bom dura um tempo determinado para se tornar inesquecÃvel. E assim, me penso: durou o tempo que estava determinado durar, agora nunca mais...
Salto de um único pulo no barco estranho chamado Destino.
Assusto-me com umas pessoas que aparecem atrás de mi