Sou mais um dos bilhões de macacos com polegares opositores, que ao se fixarem diante o espelho, não encontrão a divindade da beleza no outro lado.
Mas também sou esse macaco tanto quanto a verdade desse reflexo.
Filho da descrença e da dúvida, invocador da falibilidade contra a solidez das certezas, sou a unidade imaginária
{i} da Identidade de Euler, ainda distante de personificar a solução da equação frente à sedutora constante de Arquimedes.
Se me queres em identidade, cá estou como as duas cabeças da Quimera elevadas à potência: 0.2078795763...
Mesmo essa não é senão uma cigana russa que mostrou a morte em seus lábios ao pobre artista do drama con