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Em qualquer momento em que a consideremos, a nossa alma total tem sempre um valor quase fictÃcio, apesar do numeroso balanço das suas riquezas, pois ora umas, ora outras, são indisponÃveis, quer se trate de riquezas efetivas como de riquezas da imaginação... Pois as perturbações da memória estão ligadas à s intermitências do coração.
É sem dúvida a existência do nosso corpo, semelhante para nós a um vaso em que estaria encerrada a nossa espiritualidade, que nos induz a supor que todos os nossos bens interiores, as alegrias passadas, todas as nossas dores, estão perpetuamente em nossa possessão.