LÃrico, eu?
Pensamento,
vontade imperfeita.
Lembranças adormecidas,
recordações ressurgentes.
Ali, num canto veladas.
Inertes, ilusoriamente extintas.
Tato, olfato, visão, audição, paladar.
Basta apenas um estÃmulo...
e o que era cinza ressurge mitologicamente.
Não adianta lutar, coadjutor!
Vão, desvirar pensamento.
Voraz, ditador, iracundo, terno, lascivo...
Emoções simultâneas, eruptivas, efêmeras, que
fenecem eclipsadas por outro estÃmulo fugaz.
Neide Ramalho