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Sou homem, sou animal, sou carne e osso. Estou sujeito às mesas vicissitudes que qualquer outro na Terra Não há ninguém acima ou abaixo Há apenas os que se julgam acima ou abaixo Amo pessoas, amo a vida Única, inadiável e intransferível vida Vejo o belo no que vejo Não preciso imaginar belezas alhures Amo olhares, cheiros, gestos Mato, chuva e sol Equações, poemas e concreto armado Vejo o belo no que vejo Não preciso divagar belezas alhures Quanto à felicidade? A encontro em mim Na minha família Nos meus amigos No que faço e naquilo que deixo de fazer E isso me basta!