“E que a força no medo que eu tenho, não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.
Que a música que eu ouço ao longe seja linda ao invés de tristeza.
Que quem eu amo seja prá sempre amado
Iimesmo que distante.
Porque metade de mim é partida, a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece, e nem repetidas com fervor, apenas respeitadas, como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimento.
Porque metade de mim é o que eu ouço, e a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora se