"A um certo modo de olhar, a um jeito de dar a mão, nós nos reconhecemos e a isto chamamos de amor.
E então não é necessário o disfarce: embora não se fale, também não se mente, embora não se diga a verdade, também não é mais necessário dissimular.
Amor é quando é concedido participar um pouco mais.
Poucos querem o amor, porque o amor é a grande desilusão de tudo o mais.
E poucos suportam perder todas as outras ilusões.
Há os que se voluntariam para o amor, pensando que o amor enriquecerá a vida pessoal.
É o contrário: amor é finalmente a pobreza.
Amor é não ter.
Inclusive amor é a desilusão do que se pensava que era amor.
E não é prêmio, por is