"As classes que efetivamente ganham e muito quando se acredita que o Estado é sempre ineficiente e corrupto e o mercado sempre virtuoso. Pode-se sempre, para citar um exemplo da década de 90, sucatear as universidades federais e depois dizer que o Estado não pode nem deve cuidar da educação pública superior. Isso abre espaço para diminuir a atividade do Estado ao mÃnimo e o espaço do lucro privado ao máximo mesmo em esferas como saúde e educação, cujo acesso não deveria depender da sorte de ter nascido na famÃlia certa.
Mas a defesa do lucro exorbitante de alguns poucos é um interesse tão particular que não pode ser assumido de público. Ele tem que se travestir de interes