Não me tornei VascaÃno por acaso nem por imposição de alguém. É claro que as primeiras manifestações de simpatia pelo Gigante da Colina surgiram como forma de agradar meu velho avô e meu pai, ambos VascaÃnos convictos e irredutÃveis. Mas eles nunca me impuseram nada. Simplesmente me contavam a história de um clube fundado numa sala emprestada, na zona portuária do Rio de Janeiro. Falavam da sua luta para vencer os preconceitos que impediam o negro e o trabalhador de praticarem o elitizado "football". Narravam a saga de um grupo de obstinados em fazer um autêntico clube regido pelas mais legÃtimas idéias democráticas. E assim o meu amor foi nascendo. Nascendo da admiração p