Costumo perder a consciencia; mas não importa, encontro a maior serenidade na imundice humana. Às vezes é curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só exprimo o que sinto como o que sinto transforma-se lentamente no que digo. Ou pelo menos o que me faz agir não é o que sinto mas o que digo!