Há de ser bonito
Há de ser
Há de ser finito
Há de ser
Há de ser sereno
Há de ser perene
Há de ser efêmero
Há de ser pecado
Há de ser
Há de ser sagrado
Há de ser
Há de ser volúvel
Há de ser ambÃguo
Há de ser altivo
Construirei nosso ninho
Nas paredes do penhasco
Pra que nenhum pararazzi
Ouse quebrar nosso casco
Nas pedras de uma caverna
Vou deixar a nossa história
Para que o vento do tempo
Não nos apague da memória
Há de ser impune
Há de ser
Há de ser insone
Há de ser
Há de ser escândalo
Há de ser relâmpago, ciclone
Há de ser exÃlio
Há de ser
Há de ser retiro
Há de ser
Há de ser lux