"[...] Você trazia no Ãntimo uma imagem da vida, uma fé, uma exigência; estava disposto a feitos, a sofrimentos e sacrifÃcios, e logo aos poucos notou que o mundo não lhe pedia nenhuma ação, nenhum sacrifÃcio nem algo semelhante; que a vida não é nenhum poema épico, com rasgos de heróis e coisas parecidas, mas um salão burguês, no qual se vive inteiramente feliz com a comida e a bebida, o café e o tricô, o jogo de cartas e a música de rádio. E quem aspira a outra coisa e traz em si o heróico e o belo, veneração pelos grandes poetas ou a veneração pelos santos, não passa de um louco ou de um Quixote."