ºÝºÝߣshows by User: DarcieleClissia / http://www.slideshare.net/images/logo.gif ºÝºÝߣshows by User: DarcieleClissia / ºÝºÝߣShare feed for ºÝºÝߣshows by User: DarcieleClissia https://cdn.slidesharecdn.com/profile-photo-DarcieleClissia-48x48.jpg?cb=1523467809 Tomo emprestadas as palavras de Adélia Prado: Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, esta espécie ainda envergonhada. Aceito os subterfúgios que me cabem, sem precisar mentir. Não sou feia que não possa casar, acho o Rio de Janeiro uma beleza e ora sim, ora não, creio em parto sem dor. Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina. Inauguro linhagens, fundo reinos — dor não é amargura. Minha tristeza não tem pedigree, já a minha vontade de alegria, sua raiz vai ao meu mil avô. Vai ser coxo na vida é maldição pra homem. Mulher é desdobrável. Eu sou. (Com licença poética)