Eu caminho de maneira nem sempre cautelosa, mas absolutamente fiel ao que vai pelos meus cantos ocultos: a fé pichada nas paredes dos meus porões e as convicções fora de moda que guardo como tesouros que um dia sei que estarão em voga novamente.
Não apago o que já foi, sou o que vivi até hoje. Não faço manutenção do que não acredito. Ignoro os olhares que, nada furtivos, adicionam ao meu nome uma qualidade gritada que facilita a digestão dos que não me entendem – a louca.
Louca sou, quando insisto em relações transparentes mesmo que o mundo não acredite mais nem em relações, nem em transparências.
Louca me torno quando vejo as injustiças cotidianas que tantos r