Sou a força de Drummond, o mistério de Lispector, sou os livros que li e os que quero ler, as músicas que quero aprender, a saudade que sinto do meu amor quando passamos alguns dias sem nos vermos, sou as vezes a preguiça de pensar e a agilidade de perceber.
Sou a ansiedade que me mata e a paciência que também me mata. O tudo bem, tudo certo, tudo tranqüilo, ta bom pra mim, que faz chatear quem mais amo. A falta de atitude tão cobrada. A confiança descarada. A insegurança medrosa. E o medo do inseguro. A vontade de sair, me divertir, beber, brincar, sorrir, sem pensar em nada. E a impossibilidade de não pensar em quem está longe, que me faz ficar em casa, comer miojo, chocolat