Depois de um tempo eu passei a perceber que talvez o que me mantenha viva de verdade são aqueles sorrisos dados sem motivo, aquele friozinho na barriga, aqueles olhares confusos, aquele misto de quero e não quero. Sabe… todo aquele jogo de conversas, encontros, sonhos, aquilo chamado de amor. Acho que sou dependente dessa droga chamada paixão. É saudade de dormir pensando em alguém, de se perder em ilusões antigas e novas, de olhar fotos amassadas no fundo da gaveta, de sentir um abraço e achar que ele é o melhor do mundo. É a falta que faz procurar um rosto numa multidão, de adorar um perfume, de me arrumar pensando em alguém. Confesso que amar dói, machuca e que tudo fica con