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Sou estranha. Sinto demais. Penso demais. Questiono e analiso demais. Vejo coisa que talvez você não veja. Me importo com detalhes que para você, podem ser inúteis. Disfarço minha carência em autossuficiência. Tenho tanto medo de perder, que me abrigo em minha própria solidão, e é ela que tornar-se-á seu maior rival. Não sei responder perguntas com sim ou não. Não suporto nada pela metade, mas amo meias palavras. O que você pensa que me atrai, é o que me afasta: não sigo moldes, não tenho comportamento previsÃvel. Esqueça o que você já viveu. Esqueça as fórmulas, as frases feitas, as desculpas prontas, as teorias. Não me inclua em gêneros, não tente adiv