Andava com um olhar raso sobre a vida e sua relatividade, seus altos e baixos. Me dei conta que enquanto estou a espera de um - quase - breve futuro, sem depender daquilo ou disso, muitas coisas que realmente me importo estão se caminhando rapidamente para o horizonte, me deixando para trás. Continuar assim, a espera de uma decodificação pros meus sentimentos, hoje, me parece uma perca de tempo. Levemente, aos poucos, perceberia toda a tempestade, num simples copo d'água. E logo após, a nostalgia do que se não viveu. Então, menina-garota-mulher que sou, na minha pequenina e grandiosa nova forma de pensar, decidi viver e ser quem sempre fui. Viver de verdade, sem medo dos meus abismos