Noite
A noite vem
E mais uma vez
Silencia-se em suas trevas;
Afoga as esperanças
Certamente desvaia a fé
Que segue errante em meio à escuridão
Sem saber ao certo o que fazer.
Noite! Temida noite!
Que em seu pensamento altaneiro
Espalha o terror entre os pobres miseráveis
Mas o que estás por traz dessa face é
Um palor da cor de broma
Cambeteando entre penedos escorregadios
Em meio ao delÃrio sutil
De mais uma vez superar sua angustia
Almejando a luz da aurora
Para se deleitar
No seu melhor sorriso
Em um escaleno sol
Com raios tão vividos como labaredas de fogo
Para novamente entrar
Em sua depressão sombria.
Autor : VÃtor Castro (eu)