Eu sou da geração do desbunde, nunca tive saco pra milicos, desfile, gente com medo. Todo mundo ficava paralisado, mudo, anestesiado. Não dava pra fingir que não tinha nada. Pra mudar alguma coisa, a gente teve que gritar, se drogar, ir pra rua enfrentar nossa própria fraqueza. Era uma maneira de não se render. De não ficar careca, careta.
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