SEM VOCÊ
Os dias passam em pare, sem sentido e sem motivo, a vida escorre entre meus dedos, que já sem força, nem querem segura-la, e lá se vai, queimando como a brasa de um cigarro, que se transforma em cinza na minha boca fria.
Lábios que desejam os teus, mãos que desejam as tuas, braços que clamam pelo seu abraço, corpo sem vida que na escuridão se abriga longe do teu, olhos opacos, sem a luz de antes, quando em seus olhos olhavam, e que, agora, como único brilho têm a lagrima a escorrer.
Perambulo madrugada adentro, pelas ruas frias e desertas, como se esperando, desejando, clamando, implorando por ti.
Quem sou eu? O que sou? Como vivo?
Morto-vivo, vivo-morto, sem alma,
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