O meu nome é Trupizupe, sou o galo de campina
Me chamam Trupizupe, oO raio da Silibrina
Eu não digo à ninguém que sou valente
Vivo longe dos brutos desordeiros
Sei tratar muito bem meus companheiros
Mas se um dia eu ficar de sangue quente
Chegarei no inferno de repente
Faço o diabo chefão virar mulher
Mando logo prender a lucifer
Solto alma de deuses e pagãos
Se o cão cocho cair nas minhas mãos
Só se salta com vida se eu quiser...
Qualquer dia do ano se eu puder
Para o céu eu farei uma jornada
E como a lua já está desvirginada
Olha eu posso tomá-la por mulher
Se acaso São Jorge não quiser
Olha eu tomo o cavalo que ele tem
Se a lua quiser me amar também