Eu sou... Alguém.
Tdo mundo... Também.
Alguns... Quase ninguém.
O bem... Convém.
Ao infinito... E além.
Um bebê... Acidente.
Uma criança... Doente.
Um jovem... Eloqüente.
Um adulto... Consciente.
Um ser... Diferente.
Idéias gigantes... Exagerado.
Bunda mole... Abundado.
Suicida imortal... Azarado.
Brisa louca... Retardado.
Quando feliz... Engraçado.
Meu passado... Humilhante.
Meu presente... Alucinante.
Meu futuro... Glorificante.
Minha mente... Flutuante.
Meu destino... Mutante.
Enfim, tão improvável!
Quanto o amargo do mel!
Quanto virgem de bordel!
Quanto o silêncio do grito!
Quanto o fim do infinito!
(César Kelles Pires de Andrade)