"(...) Sim, esta é a vida vista pela vida. Mas de repente esqueço como captar o que acontece, não sei captar o que existe senão vivendo aqui cada coisa que surgir e não importa o que: estou quase livre de meus erros.
Deixo o cavalo livre correr fogoso.
Eu, que troto nervosa e só a realidade me delimita. E quando o dia chega ao fim ouço os grilos e torno-me toda repleta e ininteligÃvel. Depois vivo a madrugada azulada que vem com o seu bojo cheio de passarinhos será que estou te dando uma idéia do que uma pessoa passa em vida?
E cada coisa que me ocorra eu anoto para fixá-la. Pois quero sentir nas mãos o nervo fremente e vivaz do já e que me reaja esse nervo como buliçosa v