“Quero às vezes brincar mesmo... com a vida!
Fazer-me de louco, não ver e nem sentir as feridas,
Me doar e me adotar, me libertar!
Mas nada de a poucos, ser afoito, ser impetuoso,
Ora contemplativo, mas sempre permissivo.
Quero exacerbar, e expressar, me humanizar!
Ser a infantilidade pura, direta, crua e nua,
Rir aos montes, berrar nos montes!
Chorar se a dor aguda me atingir no peito sem medo e preconceito,
Quero num momento da vida, ao menos numa ida, só ou compartida,
Viver ao acaso, e do acaso tirar num fracasso se for o caso, um grande passo,
E deste fazer que se torne uma dança,
Linda, alegre, explosiva feito alma de criança,
E reinventar o simples que me pre